quinta-feira, 3 de setembro de 2009

A REVOLTA DOS BECKMAN

  
                                                       
No final do século XVII, problemas como a crise açucareira e a saída dos holandeses, do Brasil , fez com que o Maranhão se tornasse uma das regiões mais carentes do nordeste brasileiro. Em 1684 no Maranhão um grupo de manifestantes fizeram um alvoroço em São Luís, liderados pelos irmãos Manuel e Tomás beckman. Manifestação esta que provocou a perda do poder político da provincia.

Motivo da Revolta

Na época os colonos mantinham os índios escravizados,o que para os jesuítas não era o correto pois a compainha de Jesus defendia a liberdade dos índios,então por essa atitude os Jesuitas foram expulsos do maranhão, nesse meio tempo houve conflitos entre os Jesuítas e os colonos dando início a Revolta dos Beckman.


 Criação da Companhia Geral de Comércio


Em 1680 o governo português decretou uma lei que proibiu  os índios de serem escravizados. Para resolver o problema da falta de braços para a lavoura, bem como para controlar o comércio naquela região do Brasil, o governo português criou, em 1682, a Companhia de Comércio do Estado do Maranhão, à qual passou a responsabilidade do monopólio da Coroa.
A companhia não cumpriu os compromissos assumidos,como: 500 escravos africanos por ano, além de alimentos como, bacalhau e azeite de oliva, porém não eram de boa qualidade e a companhia não trazia escravos suficientes, ainda por cima cobrava caro pelos seus serviços o que despertou grande descontentamento entre os colonos da região. 

A eclosão da revolta

Após alguns meses de preparação, Aproveitando a ausência do Governador Francisco de Sá de Menezes, em visita a Belém do Pará, a revolta eclodiu na noite de 24 de fevereiro de 1684, durante as festividades de Nosso Senhor dos Passos. Sob a liderança dos irmãos Manuel e Tomás Beckman, senhores de engenho na região, e de Jorge de Sampaio de Carvalho, com a adesão de outros proprietários, comerciantes e religiosos insatisfeitos com os privilégios dos Jesuítas, um grupo de sessenta a oitenta homens mobilizou-se para a ação, assaltando os armazéns da Companhia.
Já nas primeiras horas do dia seguinte os sediciosos tomaram o Corpo da Guarda em São Luís, integrado por um oficial e cinco soldados. Partiram dali, com outros moradores arregimentados no trajeto, para a residência do Capitão-mor Baltasar Fernandes, que clamava por socorro, sem sucesso. Registra o historiador maranhense João Francisco Lisboa que "Beckman intimou-lhe a voz de prisão e suspensão do cargo, acrescentando, como que por mofa, que para tornar-lhe aquela mais suave o deixava em casa entregue à guarda da sua própria mulher, com obrigações de fiel carcereira. Baltasar Fernandes gritou que preferia a morte a tal afronta intolerável para um soldado; mas a multidão, sem fazer cabedal dos seus vãos clamores, tomou dali para o Colégio dos Padres, a quem deixaram presos e incomunicáveis com guardas à vista."


O governo de Manoel Beckman e o fim do manifesto

Em meio aos acontecimentos
Tomás beckman Um dos Líderes
da manifestação,foi até Portugal para reafirmar sua lealdade as autoridades lusitanas e denunciar as infrações cometidas pela Companhia de Comércio.
Sendo assim,Manuel Beckman assumiu o governo, mas não conseguiu solucionar os problemas,então  Portugal tomou uma decisão respondo com a nomeação de um novo governador para o Maranhão. Enviou tropas para acabar com o movimento, quando chegou as terras maranhense, as tropas poram um fim na manifestação, e os irmãos  Beckmam foram condenados ao enforcamento. Em 1685 por decisão da coroa os Jesuítas retornara ao Maranhão, e nesta data foi terminantemente proibido a escravização dos índios.


Consequencias que a revolta causou

A situação de pobreza da população do Estado do Maranhão perdurou no decorrer das primeiras décadas do século XVIII.

Na segunda metade desse século a administração do Marquês de Pombal (1750-1777) tentou encaminhar soluções para as graves questões da região. A administração pombalina, dentro da política reformista adotada, criou, entre outras medidas, a Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão.
Aproveitando-se oportunamente de situações externas favoráveis - a Revolução Industrial que ocorria na Inglaterra e a Guerra da independência das treze Colônias inglesas na América - a Companhia, em meados do século XVIII, estimulou o plantio do algodão no Maranhão, financiando esta atividade. A exportação do produto cresceu significativamente naquele contexto. Entretanto, quando a Inglaterra reatou relações com a sua antiga Colônia, a produção maranhense entrou em declínio.
Estas situações, entre outras dificuldades, levaram à extinção do Estado do Maranhão em 9 de julho de 1774. As suas antigas capitanias ficaram subordinadas ao Vice-rei do Brasil, com sede no Rio de Janeiro.




História em Evidência apresenta....

A revolta dos Beckman em uma pequena ilustração!!!



Fim...

7 comentários:

  1. Miliam,
    meu PARABÉNS,
    HISTÓRIA EM EVIDÊNCIA
    Somente vem a somar a nossa cultura,
    Efigênia Coutinho
    Escritora

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  2. Seu trabalho ficou muito bom, gostei da disposição dos conteúdos. por isso seu blog mereçe nota 2,o e sua revista ficou muito bacana mas acho que poderia ter mas conteúdo por isso na revista vc fiocu com 1,5. Valeu pelo esforço espero que tenha percebido que a net não serve apenas para brincar mas também para expor nossos conheciemntos.

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  3. MUUITO BOM, me ajudou bastante com o trabalho da escola... Parabéns

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  4. me ajudou bastanta no trabalho SASHUSUSHAUS

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  5. Oi filhota,sou de Belém do para e li seu artigo.Parabéns pelo trabalho e por sua iniciativa.Vc me ajudou muito.MARGO MARQUES.

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  6. Amei a ilustração parabens

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